Toxoplasmose gestacional e congênita em Minas Gerais, 2019 – 2021: uma análise do perfil das notificações e de sua distribuição espacial

Michely Aparecida de Souza; Fernando Madalena Volpe

Autores

Michely Aparecida de Souza Secretaria Estadual de Saude
Fernando Madalena Volpe Fundação Hospitalar de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-3252-6715

Palavras-chave:

Toxoplasmose, Toxoplasmose Congênita, Epidemiologia, Fatores Socioeconômicos, Serviços de Saúde.

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil das notificações de toxoplasmose gestacional e congênita no período de 2019 a 2021, e analisar como variáveis socioeconômicas e a disponibilidade de recursos de saúde influenciam a distribuição dessas notificações nos municípios de Minas Gerais. Métodos: A pesquisa foi realizada em duas etapas, uma descritiva e outra ecológica, utilizando dados secundários da Secretaria Estadual de Saúde, foram conduzidas análises descritivas e regressões multivariadas com um modelo binomial negativo. Resultados: A maioria das notificações era composta por mulheres pardas, com idades entre 20 e 29 anos, nível de escolaridade fundamental e no segundo trimestre da gestação. O perfil da toxoplasmose congênita consistia em crianças pardas com menos de um mês de vida. Os casos de toxoplasmose gestacional e congênita foram mais concentrados em áreas onde os recursos de saúde eram mais abundantes. Conclusão: A pesquisa destaca a importância de abordagens que visem a redução das desigualdades na distribuição da doença com ênfase na promoção da saúde.

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Biografia do Autor

Fernando Madalena Volpe, Fundação Hospitalar de Minas Gerais

Professor titular no curso de Medicina da Faculdade de Minas FAMINAS-BH; médico da Coordenação de Inovação e Pesquisa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais e docente permanente do Programa de Pós-Graduação de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência na Faculdade de Medicina da UFMG.

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