Estratégias educativas e seus efeitos na aceitabilidade de hortaliças entre crianças de idade escolar

Autores

  • Maria Angélica Stimer Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
  • Karine Aparecida de Lima Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
  • Luane Aparecida do Amaral Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
  • Mariana Biava de Menezes Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Elisvânia Freitas dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Daiana Novello Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito de estratégias educativas conjuntas sobre a aceitabilidade sensorial de produtos elaborados com hortaliças de baixa aceitação e/ou conhecimento entre crianças. Também, avaliar a composição físico-química desses produtos. Participaram da pesquisa 793 crianças (7 e 10 anos). Na implantação da horta foram cultivadas as 5 hortaliças com maior percentual de baixa aceitação/conhecimento pelas crianças (agrião, espinafre, acelga, berinjela e rabanete), que foram utilizados nos produtos elaborados nas oficinas: quibe de agrião, panqueca de espinafre, rocambole de acelga, pão de mel de berinjela e torta de rabanete. As crianças também participaram de atividades teóricas e práticas relacionadas aos temas de alimentação saudável, biodiversidade e sustentabilidade. As crianças foram organizadas em 2 grupos: grupo intervenção, que participou das ações educativas e grupo controle, que apenas avaliou sensorialmente os produtos sem participar de nenhuma ação. As atividades aumentaram a aceitabilidade dos produtos (p<0,05), com índices de aceitabilidade elevados (>70%). Maiores teores de umidade, cinzas e lipídio foram observados para a panqueca. O quibe apresentou quantidade superior de proteína e teores inferiores de lipídio, carboidrato e energia, enquanto o pão de mel teve os menores conteúdos de umidade, cinzas e proteína e maiores de carboidrato e energia. O quibe e o pão de mel apresentaram maior concentração de fibra. Conclui-se que estratégias educativas realizadas de forma conjunta são eficazes para melhorar a aceitabilidade de produtos elaborados com hortaliças de baixa aceitação e/ou conhecimento entre crianças de idade escolar. Também, promovem o consumo de alimentos com um bom perfil nutricional.

 

Palavras chaves: Hortas escolares; Hortaliças; Oficinas culinárias; Educação alimentar e nutricional; Composição nutricional e físico-química.

Biografia do Autor

Maria Angélica Stimer, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Nutricionista, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Karine Aparecida de Lima, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário (PPGDC), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Luane Aparecida do Amaral, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Doutora, Departamento de Nutrição, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Mariana Biava de Menezes, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

 Mestranda no Programa de Pós-Graduação de Biotecnologia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Elisvânia Freitas dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição, Programa de Pós-Graduação de Biotecnologia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Daiana Novello, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

Doutora, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário (PPGDC), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

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Publicado

31-12-2023

Como Citar

Stimer, M. A., Lima, K. A. de, Amaral, L. A. do, de Menezes, M. B., dos Santos, E. F., & Novello, D. (2023). Estratégias educativas e seus efeitos na aceitabilidade de hortaliças entre crianças de idade escolar. REVISTA CIENTÍFICA DA FAMINAS, 18(2), 33–42. Recuperado de https://periodicos.faminas.edu.br/index.php/RCFaminas/article/view/725