A obesidade visceral como moduladora dos componentes da síndrome metabólica
Resumo
A Síndrome Metabólica, descrita por sua associação ao Diabetes Mellitus II e o risco cardiovascular, tem sido relatada com grande incidência, tendo em partes sua origem relacionada ao estilo de vida atual que parece favorecer a emergente epidemia da obesidade. Por sua morbimortalidade e relevância, este trabalho objetivou, por meio da revisão literária de 73 artigos publicados em português e inglês, pormenorizar os principais mecanismos bioquímicos e fisiopatológicos capazes de explicar como a obesidade, sobretudo a obesidade visceral, descrita como fomentadora de um estado inflamatório crônico e subclínico, perturba o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, podendo anteceder e modular a resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão arterial, todos componentes de diagnóstico da Síndrome Metabólica. Dentre as propostas existentes para desvendar esses eventos estão a alta secreção de ácidos graxos livres e adipocinas inflamatórias com aptidão para interferir na sinalização da insulina tanto em nível do receptor como intracelularmente. Discute-se ainda, por fim, os principais mecanismos sugeridos como passíveis de justificar sua associação com a gênese da aterosclerose, além de aspectos preventivos e uma breve exposição sobre as formas de tratamento, sendo elas medicamentosas ou não. Com base em nossos resultados, conclui-se que a deposição de gordura visceral demonstra potencial de anteceder e modular os componentes da Síndrome Metabólica, contribuindo para a resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão arterial e aumento no risco cardiovascular. Assim, sendo a obesidade um problema de saúde emergente, torna-se importante a elaboração de políticas que favoreçam a adesão populacional de bons hábitos de vida.
Palavras-chave: Síndrome Metabólica; obesidade abdominal; resistência à insulina; hipertensão; dislipidemia.
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