A importância da equipe multidisciplinar nas oficinas terapêuticas em saúde mental

Autores

  • Cristiane Chaves Caldas FAMINAS BH
  • Marconi Martins da Costa Guedes FAMINAS-BH
  • Hellen Beatriz Ferreira de Souza FAMINAS-BH
  • Isabella Nascimento de Oliveira FAMINAS-BH
  • Marcela Do Amaral Felisberto FAMINAS-BH
  • Natalia Martins de Werna Magalhães FAMINAS-BH
  • Sarah Dias de Matos Albino FAMINAS-BH

Resumo

Através do artigo pretende-se abordar a importância da equipe multidisciplinar nas oficinas terapêuticas como forma de tratamento em saúde mental. Para a realização deste estudo, a metodologia utilizada foi uma abordagem qualitativa do tipo descritiva e teve como procedimento metodológico o estudo de campo. Conclui-se então a necessidade de um tratamento em saúde mental que integre a equipe multidisciplinar às oficinas terapêuticas. Afinal, o olhar de diferentes áreas do saber permite que uma melhor solução seja encontrada para o caso e a arte faz com que o sujeito expresse sua subjetividade e se torne ativo em seu tratamento.

Biografia do Autor

Cristiane Chaves Caldas, FAMINAS BH

Professora do curso de Psicologia da Faculdade de Minas - FAMINAS-BH.

Marconi Martins da Costa Guedes, FAMINAS-BH

Professor do curso de Psicologia da Faculdade de Minas - FAMINAS-BH.

Hellen Beatriz Ferreira de Souza, FAMINAS-BH

ALUNA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAMINAS-BH

Isabella Nascimento de Oliveira, FAMINAS-BH

ALUNA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAMINAS-BH

Marcela Do Amaral Felisberto, FAMINAS-BH

ALUNA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAMINAS-BH

Natalia Martins de Werna Magalhães, FAMINAS-BH

ALUNA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAMINAS-BH

Sarah Dias de Matos Albino, FAMINAS-BH

ALUNA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAMINAS-BH

Referências

ANJOS FILHO, N. C; SOUZA, A. M. P. A percepção sobre o trabalho em equipe multiprofissional dos trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial em Salvador, Bahia, Brasil. Interface. v. 21, n. 60, p. 63-76, 2017.

AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. 1995. Rio de Janeiro: Fiocruz.

ASSIS, E. Arte e oficinas terapêuticas em tempos de reconstrução. In: COSTA, C. M.; FIGUEIREDO, A. C. (Orgs.). Oficinas terapêuticas em saúde mental: Sujeito, produção e cidadania (pp.95-103). Rio de Janeiro: Contracapa, 2004.

BIRMAN, J. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental: o que é, doenças, tratamentos e direitos. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental#estrutura>. Acesso em: 10 jun 2019.

BRASIL. Secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Portaria Normativa nº 3, de 25 de março de 2013.

CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

CEDRAZ, A.; DIMENSTEIN, M. Oficinas terapêuticas no cenário da Reforma Psiquiátrica: modalidades desinstitucionalizantes ou não? Revista Mal-Estar e Subjetividade, v. 5, n. 2, p. 300-327, 2005.

COSTA-ROSA, A. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao modo asilar. In: AMARANTE, P. (Org.). Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2000. p.141-168.

DESVIAT, M. A reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.

DIAS, J. D. S. Oficinas terapêuticas como estratégia reinserção psicossocial e produção de vínculo. 2018. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/15933/13006>. Acesso em: 28 mai 2019.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa – tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas. v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995.

GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Alínea, 2001.

GUERRA, A. M. C. Oficinas em Saúde Mental: Percurso de uma História, Fundamentos de uma Prática. In: Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental - Sujeito, Produção e Cidadania. Rio de Janeiro: Contracapa, 2004.

LEME, L. E. G. A interprofissionalidade e o contexto familiar. In: Duarte Y. A. O.; DIOGO, M. J. E. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2000, p. 117-143.

LIMA, E. M. F. A.; PELBART, P. P. Arte, clínica e loucura: um território em mutação. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. v. 14, n. 3, p. 709-735, 2007.

MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (Orgs.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ; CEPESC; ABRASCO; 2001. p. 39-64.

MELO, W. Nise da Silveira. Rio de Janeiro: Imago, 2001.

MENDONÇA, T. C. P. As oficinas na saúde mental: relato de uma experiência na internação. Psicol cienc prof. v. 25, n. 4, p. 626-635, 2005.

PINHO, M. C. G. Trabalho em equipes de saúde: limites e possibilidades de trabalho eficaz. Ciências & Cognição. v. 8, p. 68-87, 2006.

PEREIRA, R. C. A.; RIVERA, F. J. U.; ARTMANN, E. O trabalho multiprofissional na estratégia saúde da família: estudo sobre modalidades de equipes. Interface. v. 17 n. 45, 2013.

PRATA, N. I. S. S. As oficinas e o ofício de cuidar. In: COSTA, C. M.; Figueiredo, A. C. (Org.). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contracapa, 2004, p.161-6.

RAUTER, C. Oficinas para quê? Uma proposta ético-estético-política para oficinas terapêuticas. In: AMARANTE, P. (Org.). Ensaios: Subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000, p.267-277.

ROCHA, A. Experiência da toca. In LANCETTI, A. (Org.). Saúde loucura. São Paulo: Hucitec. 1997, p.135-142.

RODRIGUES, A.; PALMA, D. L. A influência da inclusão da família no processo terapêutico de pacientes com transtornos mentais atendidos pelo Centro de atenção Psicossocial em uma cidade do meio-oeste Catarinense. Disponível < http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Artigo-Aline-Rodrigues1.pdf>. Acesso em: out 2019.

SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. 2ª ed. Rio de Janeiro: Te Cora, 2001.

VASCONCELLOS, V. C. Trabalho em equipe na saúde mental: o desafio interdisciplinar em um CAPS. SMAD. Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. v. 6, n. 1, p. 1-16, 2010.

VARELLA, A.; CLARK L. Arte e terapia. In: LANCETTI, A. (Org.). Saúde loucura. São Paulo: Hucitec. 1997, p. 120-122.

VELLOSO, C. Equipe multiprofissional de saúde. 2005. Disponível em: <https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/3597>. Acesso em: 12 jun 2019.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2004.

VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.

Downloads

Publicado

28-10-2019

Como Citar

Caldas, C. C., Guedes, M. M. da C., Souza, H. B. F. de, Oliveira, I. N. de, Felisberto, M. D. A., Magalhães, N. M. de W., & Albino, S. D. de M. (2019). A importância da equipe multidisciplinar nas oficinas terapêuticas em saúde mental. REVISTA CIENTÍFICA DA FAMINAS, 14(1). Recuperado de https://periodicos.faminas.edu.br/index.php/RCFaminas/article/view/434

Edição

Seção

Relato de experiência