Ortotanásia: o paciente terminal, o direito de morrer dignamente e a visão dos operadores de Direito da Comarca de Muriaé (MG)
Resumo
O presente estdo busca, precipuamente, verificar a possibilidade do reconhecimento de um direito à morte digna dos pacientes terminais, bem como examinar a opinião dos operadores de Direito da Comarca de Muriaé, através de um questionário respondido por magistrados, promotores de justiça, defensores públicos e advogados. Conforme é cediço, os avanços tecnológicos na área da saúde passaram a intervir de forma decisiva nas fases finais da vida humana, possibilitando manter-se vivo um doente em estágio terminal, por meio de aparelhos de sustentação artificial da vida. Hodiernamente, percebe-se uma tendência ao uso excessivo desse aparato tecnológico, mesmo nas situações em que os procedimentos médicos não são capazes de modificar o quadro mórbido, além de causarem mais sofrimento do que alívio para o paciente terminal, em uma atitude de negação da finitude humana. A pesquisa em comento analisa se o paciente, em estágio terminal de sua doença, pode ter uma morte conforme suas convicções pessoais, crenças e valores, podendo optar tanto pelo prolongamento artificial da vida quanto pela limitação do tratamento. Por fim, investiga se o pretenso direito à morte digna pode ser reconhecido na categoria dos direitos fundamentais, bem como na dos direitos humanos.
Palavras-chave: paciente terminal, direito de morrer, dignidade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).