Ethos literário da mulher brasileira e turismo sexual

Autores

  • Lauro Almeida de MORAES Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), Governador Valadares (MG).
  • Charles dos Reis ALVES Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus (BA).
  • Larissa Martins de QUEIROZ Universidade de Brasília (UNB), DF.

Resumo

A partir da idéia de que a literatura não justifica o turismo sexual, mas contribui para produzir estereótipos e estigmas, este artigo apresenta relações existentes entre a representação social da mulher brasileira na arte literária, a construção de uma identidade feminina e o turismo sexual no Brasil. Com base no arcabouço teórico-conceitual levantado e na análise crítica de quatro importantes obras da literatura nacional, destacaram-se então sequências discursivas relevantes para o estudo em questão envolvendo seus principais tipos: Rita Baiana (O
Cortiço), Gabriela (Gabriela, cravo e canela), Capitu (Dom Casmurro) e “Inocentes índias” descritas na Carta de Pero Vaz de Caminhaao rei de Portugal. A abordagem sócio-antropológica conduziu à constatação de que o desejo do turista em relação às brasileiras perpassa, entre outros fatores,
pela imagem idealizada de um ser propício ao sexo. 

Palavras-chave: turismo sexual, mulher, ethos, literatura, representações sociais.

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Publicado

30-08-2016

Como Citar

MORAES, L. A. de, ALVES, C. dos R., & QUEIROZ, L. M. de. (2016). Ethos literário da mulher brasileira e turismo sexual. REVISTA CIENTÍFICA DA FAMINAS, 7(2). Recuperado de https://periodicos.faminas.edu.br/index.php/RCFaminas/article/view/277